terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Análise: Saints Row 2

Saints Row 2
Um game não muito conhecido, porém vale a pena experimentar.


O jogo começa logo após seu antecessor, quando você cai na armadilha de um político corrupto, e o jogo começa na infermaria de um penitenciária com a disculpa de que no ato da armadilha seu rosto foi totalmente desfigurado, uma boa disculpa para começar um novo personagem, se você ja jogou The Sims você irá se surpreender com o enorme leque de possibilidades, você pode fazer o personagem que lhe der vontade, até mesmo uma mulher, na verdade um dos grandes fortes do jogo é a personalização pois você pode personalizar seu personagem, carro, gangue e até mesmo sua casa. A personalização do carro (ou a compra do mesmo. Sim da pra comprar carros nesse jogo uma coisa que sempre sonhei em Grand Theft Auto agora é relidade em Saints Row), casa, a compra de roupas e acessórios para seu personagem lhe darão pontos de estilo. Esses pontos de estilo servem como bonus de respeito ao término de uma missão secundária que lhe dará o respeito nescessário para realizar as missões principais do jogo.



Mas voltando a história quando seu personagem foge da prisão descobre que sua gangue a 3rd Street Saints, já não existe mais e agora a cidade é dominada pela corporação Ultor, e as gangues Sons of Samedi, Brotherhood of Stillwater e os Ronin, até ai ja da pra deduzir, aquele clichê de sempre o gangster tentando recuperar sua gangue e o jogador é acaba tendo de fazer trabalho para outros gangsters para conseguir respeito e dinheiro para reerguer sua gangue. Até ai se assemelha muito a Grand Theft Auto San Andreas, porém em GTA você está diante de um enredo cheio de surpresas reviravoltas e muito bem trabalhado, mas em Saints Row 2 a coisa muda, o enredo é dispensável, é mais como aqueles filmes norte-americanos de ação que se passam no gueto. Até existem diálogos e situações engraçadas, mas o objetivo é simples matar o líder de todas as gangues citadas e assim tomar controle da cidade, isso mesmo, no fim do jogo só resta sua gangue na cidade. 



Quanto ao aspécto visual do jogo, realmente para um jogo de 2007 deixa muito a desejar, eu diria que parece mais um jogo de "sexta geração e meia", principalmente para quem viu o incrível trabalho da Rockstar Games em Grand Theft Auto IV, pois a modelagem do cenário e dos personagens deixa muito a desejar, além das texturas que sofrem o mesmo problema, e quanto aos veículos da a parecer que ouve um caprícho maior mas nada gritante.



Mas o que é um jogo de gangsters sem armas? Nesse quesito não há do que que reclamar pois a variedade é satisfatória, e nisso com certeza ele se destaca quanto a GTA IV, e você realmente se sente na pele de Tony Montana quando está armado com uma escopeta ou rifle de assalto, por falar nisso o realismo do jogo deixa a desejar em relação a GTA IV.



O jogo usa engine física da Havok, o que pode ser bom se os produtores souberem programa-la direito, pois fazendo uma comparação direta com GTA IV, que usa a Euphoria Engine, se você for atropelado você irá rodar pelos ares como um boneco de pano, ao contrário do jogo da Rockstar, em que realmente o personagem tem articulações.



Enfim, para quem quer um jogo sério, com história complexa cheia de reviravoltas, pode desistir de Saints Row 2, mas se você quer um jogo sem compromisso, divertido e com um grande leque de possibilidades para personalização e exploração, esse é seu jogo principalmente para aqueles que jogam GTA sem compromisso algum com a história  e causando o terror na cidade, pois essa é a proposta do jogo, ser divertido. Quanto a trilha sonora foi bem escolhida, na minha opinião até melhor que a de GTA IV, conta com músicas para todos os gostos, desde Rap a Metal passando por Música Clássica, Rock Moderno, Rock Clássico, Reggae, Funk e Eletrônica. 

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